Acho que vou falar sobre algo que gosto nesse post, MODA!
Bom, como muitos sabem, eu me interesso muito por moda, tendências, estilos, grifes, achados, estilistas, meios e modos que se relacionam com a moda e com a forma das pessoas se vestirem.
A SPFW (São Paulo Fashion Week) acontece todo o ano, em São Paulo, na Bienal do Parque Ibirapuera.
Esse ano, a moda Inverno 2010, teve início no dia 17 de Janeiro e vai até o dia 22 de Janeiro.
Esse ano, o tema de abordagem, tem muito a ver com a moda, LINGUAGENS, esse é o tema da SPFW 2010.
Esse tema, "Linguagens", reforça a importância da comunicação e veiculação de ideiais.
Vou colocar agora, uma lista, que é o cronograma do evento (Desfile de Inverno 2010):
17 de janeiro (domingo)
11h - Cavalera
15h - Osklen
16h - Priscilla Darolt
17h -Fause Haten
18h30 -Mario Queiroz
20h15- Rosa Chá
21h30 - Colcci
11h - Cavalera
15h - Osklen
16h - Priscilla Darolt
17h -Fause Haten
18h30 -Mario Queiroz
20h15- Rosa Chá
21h30 - Colcci
18 de janeiro (segunda)
10h - Maria Bonita
12h30 - Reinaldo Lourenço
15h - Maria Garcia
17h - Alexandre Herchcovitch (feminino)
18h30 - Cori
20h00 - Fórum Tufi Duek
21h30 - Samuel Cirnasck
10h - Maria Bonita
12h30 - Reinaldo Lourenço
15h - Maria Garcia
17h - Alexandre Herchcovitch (feminino)
18h30 - Cori
20h00 - Fórum Tufi Duek
21h30 - Samuel Cirnasck
19 de janeiro (terça)
12h30 - Iódice
15h - Ronaldo Fraga
16h30 - Simone Nunes
18h - Fabia Berseck
19h30 - Ellus
21h - Triton
12h30 - Iódice
15h - Ronaldo Fraga
16h30 - Simone Nunes
18h - Fabia Berseck
19h30 - Ellus
21h - Triton
20 de janeiro (quarta)
13h30 - Gloria Coelho
15h - Erika Ikezili
16h30 - Amapô
18h - Huis Clos
19h30 - 2nd Floor
21h - Animale
13h30 - Gloria Coelho
15h - Erika Ikezili
16h30 - Amapô
18h - Huis Clos
19h30 - 2nd Floor
21h - Animale
21 de janeiro (quinta)
12h - Alexandre Herchcovitch (masculino)
15h - Oestúdio
16h - Jefferson Kulig
17h30 - V.Rom
19h - Neon
20h - Wilson Ranieri
21h30 - Lino Villaventura
12h - Alexandre Herchcovitch (masculino)
15h - Oestúdio
16h - Jefferson Kulig
17h30 - V.Rom
19h - Neon
20h - Wilson Ranieri
21h30 - Lino Villaventura
22 de janeiro (sexta)
12h - Isabela Capetto
15h - Carlota Joakina
17h - Reserva
18h30 - Do Estilista
20h - André Lima
12h - Isabela Capetto
15h - Carlota Joakina
17h - Reserva
18h30 - Do Estilista
20h - André Lima
Iniciando e abrindo o maior evento de moda da América Latina, a marca Cavalera, quem abre o calendário paulistano, em um lugar que é a cara da cidade: a passarela vai ser a Galeria do Rock. A inspiração do desfile é Sexo, moda e Rock'n'roll e teve trilha sonora ao vivo de Iggor Cavalera - um dos criadores da marca, em 1995.
Logo após, Osklen, o desfile de inverno nos fez esquecer o redondo dos confetes e o sinuoso das serpentinas. Outra parte importante da apresentação foram os tricôs grosseiros versus molengos, de listras ou cores blocadas, no fundo preto - um belo respiro em meio aos quadrados. Depois deles veio outra dose de geometria e dobradura. Havia, o tempo todo, essa ideia do dissonante, do ângulo reto em formas orgânicas
E ainda no dia 17, Priscila Darolt, que já estamos acostumados a ver enterrar a feminilidade das suas roupas sob estruturas e texturas, assimetrias e desconstruções, tecidos esquisitos e zíperes. Pois que surpresa a estilista fazer uma coleção femme fatale e sexualizada, com o espartilho como ponto de partida. É claro que, no universo daroltiano, nada é tão simples assim. E é aí que está a graça da moça. Seu inverno contrasta a seda (com sugestivas orquídeas em maxiestampa) à pegada do sportswear que está no ar.
Em seguida, FH por Fause Haten, que já tinha avisado no material divulgado via assessoria de imprensa que para esta coleção "desenvolveu um exercício de liberdade suprema. Buscou o caos. Perguntava-se: "o que não se acrescentaria a este look de jeito nenhum? Pois é isto mesmo que vamos acrescentar!". E o resultado foi um desfile dos muitos - muito tecido, muita pele, muito brilho, muita estampa de bicho, muitas peças ao mesmo tempo (calça mais saia curta, saia longa mais minissaia), muita peruca cobrindo os olhos. O look mais simples era de um vestido de cetim de seda vinho mais meia-calça com estampa de cobra mais soquete de lurex mais colar de pedras coloridas. E ainda tinham produções volumosas que lembravam o japonismo dos anos 1980, cinturas marcadas com divas da década de 1950, moulage, alfaiataria, godês...
Seguindo, Mario Queiroz atravessou o Canal de Mancha e foi parar no Reino Unido. A explicação da vez é o encontro de um punk e um gentleman no metrô de Londres. Mas ele esqueceu de colocar na equação um chav, neo-tribo inglesa de jovens baderneiros e (mais ou menos) fashionistas.
Ainda no dia 17, Rosa Chá, trazendo: o que lingerie tem a ver com mergulho? Para Alexandre Herchcovitch, tudo. "Sempre estudei lingerie e adoro mergulho - apesar de não mergulhar. O que une os dois assuntos é que as peças têm que ser justas", explicou ele, que tem uma roupa de neoprene dos anos 1980, específica para a prática do esporte, no seu acervo. "Coisa de estilista".
E para finalizar o 1° dia de desfiles da maior e melhor semana de moda em São Paulo, não poderia deixar de ser a minha marca preferida em todos os sentidos: Colcci.
O jeans continua lá - ainda desgastado e às vezes colorido - mas abre espaço para uma série de tricôs, de cachecóis e polainas a máxi pulls. Com o tema Viajantes, a marca reproduziu na passarela a imagem de um mochileiro, desses que se encontra em estações de trem e em hostels mundo afora: em cima, chapéu, mangas compridas, camisa xadrez, suéteres e até uma capa de chuva de plástico transparente - como se cada peça fosse adicionada displicentemente em cada destino; embaixo, shortinhos para elas, e boas calças molengas, quase ceroulas, para eles, botinas e meias grossas. Há uma ideia de conforto e liberdade em tudo isso reforçada pelo clima setentista dos vestidos de saias amplas e longas. Militarismo é outra tendência que apareceu na passarela nas peças em verde militar, que dividiu a cartela de cores com cinza e rosados. A coleção é bem comercial (o que não é problema para a Colcci, já que a intenção é vender mesmo - e muito) e a marca aposta provavelmente no que vende facilmente, no entando, poderia ter dado férias aos vestidinhos e batas de babados que se repetem estação após estação.
E assim, terminou o 1° dia de desfiles na Bienal do Ibirapuera. A semana da moda está só começando, e eu? Vou continuar de olho, lógico que estou atrasado em relação a falar certo sobre os dias, mas é que tenho que absorver o máximo de informação possível para poder postar.
Espero que tenham gostado, pois está sendo um prazer falar sobre moda!
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
Seguindo, Mario Queiroz atravessou o Canal de Mancha e foi parar no Reino Unido. A explicação da vez é o encontro de um punk e um gentleman no metrô de Londres. Mas ele esqueceu de colocar na equação um chav, neo-tribo inglesa de jovens baderneiros e (mais ou menos) fashionistas.
Ainda no dia 17, Rosa Chá, trazendo: o que lingerie tem a ver com mergulho? Para Alexandre Herchcovitch, tudo. "Sempre estudei lingerie e adoro mergulho - apesar de não mergulhar. O que une os dois assuntos é que as peças têm que ser justas", explicou ele, que tem uma roupa de neoprene dos anos 1980, específica para a prática do esporte, no seu acervo. "Coisa de estilista".
E para finalizar o 1° dia de desfiles da maior e melhor semana de moda em São Paulo, não poderia deixar de ser a minha marca preferida em todos os sentidos: Colcci.
O jeans continua lá - ainda desgastado e às vezes colorido - mas abre espaço para uma série de tricôs, de cachecóis e polainas a máxi pulls. Com o tema Viajantes, a marca reproduziu na passarela a imagem de um mochileiro, desses que se encontra em estações de trem e em hostels mundo afora: em cima, chapéu, mangas compridas, camisa xadrez, suéteres e até uma capa de chuva de plástico transparente - como se cada peça fosse adicionada displicentemente em cada destino; embaixo, shortinhos para elas, e boas calças molengas, quase ceroulas, para eles, botinas e meias grossas. Há uma ideia de conforto e liberdade em tudo isso reforçada pelo clima setentista dos vestidos de saias amplas e longas. Militarismo é outra tendência que apareceu na passarela nas peças em verde militar, que dividiu a cartela de cores com cinza e rosados. A coleção é bem comercial (o que não é problema para a Colcci, já que a intenção é vender mesmo - e muito) e a marca aposta provavelmente no que vende facilmente, no entando, poderia ter dado férias aos vestidinhos e batas de babados que se repetem estação após estação.
E assim, terminou o 1° dia de desfiles na Bienal do Ibirapuera. A semana da moda está só começando, e eu? Vou continuar de olho, lógico que estou atrasado em relação a falar certo sobre os dias, mas é que tenho que absorver o máximo de informação possível para poder postar.
Espero que tenham gostado, pois está sendo um prazer falar sobre moda!
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
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