Oii pessoas!
Tudo bom com vocês?
Então, mais um feriado a vista né? E cai bem em uma sexta-feira, fazendo assim, a semana ter duas "sextas-feiras" ... o que é bom, pois quem precisa (no caso eu) pode ter mais tempo para descansar e assim organizar as coisas que ficaram pendentes e ruim (no meu caso também) que irão ter compromissos que impedem a saída de São Paulo, do Brasil, no planeta.
Ah, vamos combinar não saber bem o que se faz de uma vida conturbada é bem a minha cara... bem o meu estilo de personalidade e de modo de vida.
Esses dias não estão sendo os melhores, mas nada como sempre pensar nos bons momentos, nas pessoas que amamos, nos amigos, na família... Mas as vezes, nem isso ajuda, já que estamos em conflito com a gente mesmo, sabe... interior de nós em conflito com os pensamentos (no caso, acontecendo comigo).
Eu gostaria de dizer que não preciso de ter esses meus acessos de demência, o que não é o caso, mas por outro lado, eu necessito disso, ser "não eu" por uns momentos e assim, poder avaliar melhor a minha vida de outro módulo, no caso, como se eu não estivesse em mim e sim me assistindo, fazendo as besteiras e burradas que atualmente estou fazendo.
Tamanha é essa "viagem astral" que não notei que Jefferson Kulig comentou o meu post sobre o seu desfile de verão 2011, o que pra mim é um honra sem tamanho e precendente.
No qual eu me desviei de atenção, mas que agora, não estando mais tão "participante" da minha própria vida, estou mais como "espectador".
Bem, eu acho que é isso que eu gostaria de escrever, já que os posts sobre a semana da moda já estão aí para vocês olharem, lerem e comentarem...
Bom, quase 23h da noite, e eu deveria estar pelo menos deitado, dormindo: Não! estou sentado na frente do note e escrevendo aqui, pois tomei tanto café que nem sei se consiguirei dormir até o final da semana!
Mas mesmo assim... deixemos que a vida nos mostre o melhor caminho.
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
7 de julho de 2010
5 de julho de 2010
Último dia - SPFW 2010 - Verão 2011
Oii pessoas!
Nossa, agora é sobre o último dia! Incrível como tudo pareceu tão rápido né?
Mas então, vamos fechar com os melhores.
Então vamos aos looks:
Gloria Coelho
Sejam quais forem as fontes de inspiração citadas no release-telegrama de Gloria Coelho, o que ela faz é sempre determinado por seu próprio estilo obsessivo e exigente. A cada vez que ela se deixa abduzir (palavra que ela utiliza para exprimir o modo com se envolve com suas fontes de interesse), fica por algumas estações aprofundando o assunto até dominá-lo, único modo de se livrar dele e passar para outra coisa.
O tema das suas três últimas coleções tem sido a arquitetura modernista de Frank Lloyd Wright, Gehry, Niemeyer, de quem ela tirou as platibandas em fitas que tem usado repetidamente, sempre tentando dar a elas novas torcidas e funções. O próximo verão não escapou deste estudo ainda em movimento embora, esperemos, ele tenha chegado ao fim.
Até mesmo do ponto de vista comercial a mudança deve ser feita: quem tem um vestido de fitas prata do inverno, ou do verão passado, vai continuar a usar o seu - já que outros tão parecidos e quase na mesma cor são apresentados como as novidades da próxima estação. A coleção foi linda, como sempre é. Mas pode se beneficiar de um novo tema.
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Herchcovitch (Masculino)
A coleção masculina de Herchcovitch apresentada no SPFW buscou influências no ponto comum entre Chales Chaplin, Laranja Mecânica e do quadro "O Filho do Homem" do pintor surrealista René Magritte.
A modelagem das peças se resume em muita alfaiataria. Cortes clássicos, diferenciando nos macacões e em detalhes como decote nadador e o uso do zíper como acabamento. Camisas com colarinho, blazers compridos, calças e shorts curtos e justos, e bolsos grandes se destacam. O linho de nylon, o tricoline e o tafetá foram os principais tecidos utilizados, causando a impressão do "corte perfeito e estruturado" da alfaiataria.
O dourado causa impacto e abre o desfile. Em seguida, a cartela de cores varia do cinza, caqui, marrom, passando pelo clássico preto, branco, e tem turquesa e o vermelho como destaque. A padronagem de estampas não foge muito do xadrez nas cores xinza/preto e branco, o vermelho, o caqui e o dourado aparecem em uma estampa estilo jacquard. Detalhes são destacados com cores constratantes como o turquesa, vermelho e preto.
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Ronaldo Fraga
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V.Rom
Neste verão 2011, depois de uma temporada fora do SPFW, seu desfile ganhou uma expectativa extra pelo retorno de Igor (que também cuida do masculino da marca-mãe) com seu pensamento solo e livre. Mas o que chegou foi uma coleção com um pé maior no comercial e usável, o que pode ter decepcionado os órfãos do estilista prodígio.
O tema misturou elementos de alfaiataria e sportswear. Uma mescla que sempre rende experimentações interessantes. Mas que ecoou coleções já vistas nos primórdios da marca - e até soou um pouco como um trabalho para atender os desejos da Rainha, habitual patrocinadora dos tênis feitos em conjunto.
Mas são só detalhes a se observar em uma coleção cheia de peças bacanas e usáveis, assinada por um estilista mais do que competente.
O sportswear + alfaiataria dá em bons exemplos a serem absorvidos pelos rapazes. Os shorts esportivos têm pregas, e o nylon aparece em detalhes dos paletós e calças. Os windbreakers ganham zíperes que fazem as vezes das fendas dos paletós nas costas.
Igor também sinaliza a vontade das passarelas europeias, das golas amplas e desabadas das camisetas, que caem sobre os ombros. Também acerta no bom uso de cores, com as estampas e o belo crash de listrados nas jaquetas.
Mas seu forte, como não poderia deixar de ser, são as re/desconstruções. Produz coletes angulosos e cavados, camisas fora do padrão e calças superatualizadas. É aí que a gente vê que, sob todo o viés mais fácil da V.Rom, fruto talvez de uma nova fase comercial da empresa, está um estilista que está em sintonia com a moda masculina do mundo. E que não poderia ficar de fora desse filão na sua terra natal.
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Fernanda Yamamoto
Fernanda Yamamoto não desfilava desde junho de 2009, quando mostrou o verão 2010 no Rio Moda Hype, evento para jovens talentos que fazia parte do Fashion Rio. De lá para cá, abriu uma loja em São Paulo focada em vender novos nomes do design e mudou de cidade para apresentar suas criações.
Pela primeira vez no SPFW, escolheu a capital paulista como tema. Mas a São Paulo de Fernanda não é a imagem cinza e cheia de concreto que todo mundo vê. É uma cidade vista de cima, de verdade. Foi a partir de fotos aéreas que criou as estampas e texturas da coleção - ruas, avenidas e quadras viraram retângulos em relevo e coloridos espalhados de forma irregular pelas roupas.
Junto com uma assistente, trabalhou manualmente por três meses a lã e a gaze de seda até chegar às peças fluidas que mostrou. A ideia de sobrepor a transparência a shorts de tricô é uma boa saída para quem vai aderir à moda. Quanto a combinação de cores, um dos pontos fracos de Fernanda nas últimas coleções, São Paulo deve ter ajudado. Os tons de terra, verde, laranja são bem-vindos e estavam em harmonia.
É uma roupa bonita, delicada, mas lã, no verão brasileiro, só se for para os dias em que a chuva faz a temperatura cair. E outra questão que precisa ser pensada pela estilista é em como apresentar seu trabalho: textura é algo que precisa ser sentido, tocado, e, na passarela, pode perder o impacto que causaria visto de perto.
André Lima
Nada melhor do que encerrar a edição de verão 2010 em alto astral e vibração. Nesse clima, André Lima apresentou a última coleção do Calendário com 21 vestidos, longos e curtos, numa exaltação ao shape e ao movimento do corpo. "A roupa, além do abrigo, é experimentação", disse o designer.
Desta forma, na equação de Lima, tecidos nobres, cortes impecáveis, silhuetas com dorsos marcados, assimetrias, babados em pregas tridimensionais, saias em rabos de peixe ou mega balonês e decotes com abas sinuisas criam vestidos glamourosos que recriam exuberantemente a anatomia.
Nas cores, ma explosão de alegria em amarelo, rosa, prata, dourado e xadrezes redesenhados em preto e branco, linhas, riscos, estampas geométricas ou caleidoscópicas.
Os vestidos em pequenos paetês quadrados, em prata e dourado, perfeitos para divas tropicais, além dos longos-sonhos, amplos e em tons quentes.
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Espero que tenham gostado finalmente da semana da moda mais famosa do mundo: São Paulo Fashion Week.
Ela nos mostra um pouco do mundo glamouroso, frenético, único, inacreditável de pura e extensa expansão de ideias e criatividade.
Agora só mais no final do ano, quando teremos novamente a semana da moda Inverno 2011.
Nos vemos nessa também =]
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YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
Nossa, agora é sobre o último dia! Incrível como tudo pareceu tão rápido né?
Mas então, vamos fechar com os melhores.
Então vamos aos looks:
Gloria Coelho
Sejam quais forem as fontes de inspiração citadas no release-telegrama de Gloria Coelho, o que ela faz é sempre determinado por seu próprio estilo obsessivo e exigente. A cada vez que ela se deixa abduzir (palavra que ela utiliza para exprimir o modo com se envolve com suas fontes de interesse), fica por algumas estações aprofundando o assunto até dominá-lo, único modo de se livrar dele e passar para outra coisa.
O tema das suas três últimas coleções tem sido a arquitetura modernista de Frank Lloyd Wright, Gehry, Niemeyer, de quem ela tirou as platibandas em fitas que tem usado repetidamente, sempre tentando dar a elas novas torcidas e funções. O próximo verão não escapou deste estudo ainda em movimento embora, esperemos, ele tenha chegado ao fim.
Até mesmo do ponto de vista comercial a mudança deve ser feita: quem tem um vestido de fitas prata do inverno, ou do verão passado, vai continuar a usar o seu - já que outros tão parecidos e quase na mesma cor são apresentados como as novidades da próxima estação. A coleção foi linda, como sempre é. Mas pode se beneficiar de um novo tema.
Herchcovitch (Masculino)
A coleção masculina de Herchcovitch apresentada no SPFW buscou influências no ponto comum entre Chales Chaplin, Laranja Mecânica e do quadro "O Filho do Homem" do pintor surrealista René Magritte.
A modelagem das peças se resume em muita alfaiataria. Cortes clássicos, diferenciando nos macacões e em detalhes como decote nadador e o uso do zíper como acabamento. Camisas com colarinho, blazers compridos, calças e shorts curtos e justos, e bolsos grandes se destacam. O linho de nylon, o tricoline e o tafetá foram os principais tecidos utilizados, causando a impressão do "corte perfeito e estruturado" da alfaiataria.
O dourado causa impacto e abre o desfile. Em seguida, a cartela de cores varia do cinza, caqui, marrom, passando pelo clássico preto, branco, e tem turquesa e o vermelho como destaque. A padronagem de estampas não foge muito do xadrez nas cores xinza/preto e branco, o vermelho, o caqui e o dourado aparecem em uma estampa estilo jacquard. Detalhes são destacados com cores constratantes como o turquesa, vermelho e preto.
Ronaldo Fraga
Ronaldo desta vez saiu de Minas Gerais e olhou para além das montanhas. Um roteiro de viagem para o Nordeste deu as linhas desta coleção inteiramente bordada por artesãs locais. Renda, ponto cruz, ponto atrás, formam lindos e delicados desenhos que Ronaldo sabe aproveitar tão bem. Batas brancas de rendas, tules, sedas e popelines, com transparências veladas, cores claras como são as toalhinhas de mesa e os lençóis infantis que conhecemos das feiras de artesanato fizeram a primeira parte do desfile, seguidos de azul escuro em bordados arredondados; no final mais uma entrada de brancos. Esta coleção merecia que cada espectador tivesse uma lupa para perceber a riqueza do trabalho que se perdeu muito na distância de uma passarela tão grande. Vai surpreender e encantar quem chegar perto, quando estiverem nas araras da loja.
V.Rom
Neste verão 2011, depois de uma temporada fora do SPFW, seu desfile ganhou uma expectativa extra pelo retorno de Igor (que também cuida do masculino da marca-mãe) com seu pensamento solo e livre. Mas o que chegou foi uma coleção com um pé maior no comercial e usável, o que pode ter decepcionado os órfãos do estilista prodígio.
O tema misturou elementos de alfaiataria e sportswear. Uma mescla que sempre rende experimentações interessantes. Mas que ecoou coleções já vistas nos primórdios da marca - e até soou um pouco como um trabalho para atender os desejos da Rainha, habitual patrocinadora dos tênis feitos em conjunto.
Mas são só detalhes a se observar em uma coleção cheia de peças bacanas e usáveis, assinada por um estilista mais do que competente.
O sportswear + alfaiataria dá em bons exemplos a serem absorvidos pelos rapazes. Os shorts esportivos têm pregas, e o nylon aparece em detalhes dos paletós e calças. Os windbreakers ganham zíperes que fazem as vezes das fendas dos paletós nas costas.
Igor também sinaliza a vontade das passarelas europeias, das golas amplas e desabadas das camisetas, que caem sobre os ombros. Também acerta no bom uso de cores, com as estampas e o belo crash de listrados nas jaquetas.
Mas seu forte, como não poderia deixar de ser, são as re/desconstruções. Produz coletes angulosos e cavados, camisas fora do padrão e calças superatualizadas. É aí que a gente vê que, sob todo o viés mais fácil da V.Rom, fruto talvez de uma nova fase comercial da empresa, está um estilista que está em sintonia com a moda masculina do mundo. E que não poderia ficar de fora desse filão na sua terra natal.
Fernanda Yamamoto
Fernanda Yamamoto não desfilava desde junho de 2009, quando mostrou o verão 2010 no Rio Moda Hype, evento para jovens talentos que fazia parte do Fashion Rio. De lá para cá, abriu uma loja em São Paulo focada em vender novos nomes do design e mudou de cidade para apresentar suas criações.
Pela primeira vez no SPFW, escolheu a capital paulista como tema. Mas a São Paulo de Fernanda não é a imagem cinza e cheia de concreto que todo mundo vê. É uma cidade vista de cima, de verdade. Foi a partir de fotos aéreas que criou as estampas e texturas da coleção - ruas, avenidas e quadras viraram retângulos em relevo e coloridos espalhados de forma irregular pelas roupas.
Junto com uma assistente, trabalhou manualmente por três meses a lã e a gaze de seda até chegar às peças fluidas que mostrou. A ideia de sobrepor a transparência a shorts de tricô é uma boa saída para quem vai aderir à moda. Quanto a combinação de cores, um dos pontos fracos de Fernanda nas últimas coleções, São Paulo deve ter ajudado. Os tons de terra, verde, laranja são bem-vindos e estavam em harmonia.
É uma roupa bonita, delicada, mas lã, no verão brasileiro, só se for para os dias em que a chuva faz a temperatura cair. E outra questão que precisa ser pensada pela estilista é em como apresentar seu trabalho: textura é algo que precisa ser sentido, tocado, e, na passarela, pode perder o impacto que causaria visto de perto.
André Lima
Nada melhor do que encerrar a edição de verão 2010 em alto astral e vibração. Nesse clima, André Lima apresentou a última coleção do Calendário com 21 vestidos, longos e curtos, numa exaltação ao shape e ao movimento do corpo. "A roupa, além do abrigo, é experimentação", disse o designer.
Desta forma, na equação de Lima, tecidos nobres, cortes impecáveis, silhuetas com dorsos marcados, assimetrias, babados em pregas tridimensionais, saias em rabos de peixe ou mega balonês e decotes com abas sinuisas criam vestidos glamourosos que recriam exuberantemente a anatomia.
Nas cores, ma explosão de alegria em amarelo, rosa, prata, dourado e xadrezes redesenhados em preto e branco, linhas, riscos, estampas geométricas ou caleidoscópicas.
Os vestidos em pequenos paetês quadrados, em prata e dourado, perfeitos para divas tropicais, além dos longos-sonhos, amplos e em tons quentes.
Espero que tenham gostado finalmente da semana da moda mais famosa do mundo: São Paulo Fashion Week.
Ela nos mostra um pouco do mundo glamouroso, frenético, único, inacreditável de pura e extensa expansão de ideias e criatividade.
Agora só mais no final do ano, quando teremos novamente a semana da moda Inverno 2011.
Nos vemos nessa também =]
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
Quinto dia - SPFW 2010 - Verão 2011
Oii pessoas!
E cá estamos para mais um dia da SPFW que aconteceu no dia 13 de junho. Vamos as marcas e os comentários? Sim! ... :
Do Estilista
Como sempre, Marcelo Sommer fez um desfile com jeito de performance. Abrindo os trabalhos no penúltimo dia da SPFW com o desfile Do Estilista, transferiu a passarela para a Villa Country - espécie de saloon temático. Os modelos eram seus próprios amigos, que durante o desfile jogavam cartas.
Personagens do mundo da moda, como Davi Pollack, estilista da marca, e o estilista J. Pig, exibiram alguns dos looks, inspirados em ciganos , mas com um toque leve de caubói. As pedrarias e os bordados foram um dos fortes da apresentação de streetwear.
Camisetas temáticas como, por exemplo, da Harley Davidson, e vestidos acinturados completam a coleção.
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Neon
Em volta da piscina do ginásio Baby Barioni na Água Branca aconteceu o desfile da Neon. Os desfiles da dupla Dudu Bertholini e Rita Comparato são sempre uma festa. Eles têm o sentido do show e do prazer e nunca decepcionam.
A moda que mostraram, no entanto, levou alguns caldos com os vestidos de grandes tufos de tecido do final e da sequência de cordas e nós náuticos que nunca consegue sair do convencionalismo por mais que se tente uma abordagem mais bem humorada dela.
Já os grandes acertos desta coleção, inspirada no mundo do surf e dos mergulhadores, foram as roupas do tipo neoprene com seus muitos recortes e cores: incríveis os jeans justos, de cintura alta e caimento impecável, os vestidos curtos e os tops que se misturavam a calças brancas de linho ou parkas e blusas volumosas, sem mencionar as roupas de banho propriamente ditas com zípers e modelagem perfeita, indispensáveis para quem quiser um maiô inteiro moderno e sexy.
João Pimenta
Estão lá todas as marcas registradas que causaram a boa impressão do seu trabalho ao longo das temporadas. Ele continua sua busca pela nova moda masculina, com influências e elementos da costura feminina. Continua a ousar nas peças, aberturas e decotes. E, surpresa!, volta a sinalizar as apresentações barroquíssimas que fazia, antes de se voltar exclusivamente para os rapazes.
Desse caldeirão de experimentações é que saem as referências ao body inteiriço - que João pensa como alternativa ao closet dos rapazes. A lingerie feminina aparece nas rendas, nos corseletados e nos colchetes aparentes, que adornam e moldam as peças.
As sungas, ousadas!, têm rendas francesas. E aparecem sob os macaquinhos de linho, com decote profundo nas costas, inspirados nos trajes de banho de antigamente.
Paola Robba
A Bossa Nova deu o tom para o desfile de uma coleção sem grandes novidades de Paola Robba. Com biquínis mais comerciais, sem tomar risco algum, a estilista mostra as peças de lycra com cortes tradicionais do repertório brasileiro.
As partes de baixo confirmam a tendência que temos visto nas passarelas, maiores. Mas nada como as hot pants que havia aparecendo bastante em outros desfiles.
Tomara-que-caia e maiôs com recortes são valorizados por estampas geométricas, muitas vezes adornadas com detalhes dourados. O único maiô mais instigante é um com o desenho de um gato, em fundo dourado.
Roupas não tiveram espaço na coleção de Paola Robba, as poucas peças desfiladas eram nitidamente pensadas como saídas de praia, com a exceção de uma calça e um blazer.
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Amapô
Os fitilhos das fantasias do maracatu viraram franjas que enfeitaram vestidos e saias - às vezes aos montes, em outras, foram aplicadas com cuidado próximo a gola de uma camisa ou a lateral de um vestido. As estampas, batizadas com nomes como "da lama ao caos", "cordel" e "cavalo marinho", seguiam a cartela de cores vivas das festas de rua nacionais, e as roupas foram construídas a partir de recortes transversais, no mesmo exercício de modelagem que a marca vem mostrando ao longo do tempo. Até aí, seria a Amapô que gente conhece. Mas as estilistas fizeram mais: sofisticaram o maracatu.
Lingeries sobrepostas resultaram em uma transparência sexy, mas somadas aos babados, em rosa e amarelo bem clarinho, carregavam uma inocência singela e muito feminina. O tule com aplicação de pedraria colorida veste bem até quem não é da turma das amapôs - basta trocar as combinações de estampas por um vestido preto ou cinza e voilá!
No masculino, o limite entre o que é para eles e para elas é tênue, afinal, são os mesmos tecidos, os mesmos babados. Mas calças largas e bermudonas vestem qualquer menino bem informado. Nos pés (delas e deles), bons modelos de oxford com tela transparente - e assinados por Fernando Pires - podem fazer par tranquilamente com... As bolsas Prada.
Mario Querioz
Mario Queiroz deu um banho turco nos seus rapazes. E funcionou! Todo aquele vapor diminuiu o tom das cores e estampas que o estilista costuma aplicar na sua passarela e deu em uma coleção neutra e acertada para o verão.
A melhor parte é a inicial, em tons de branco e areia. Mario apresenta uma série de leves (e quase transparentes) calças de gancho baixo + barra curtas e bons tricôs (nas malhas e cardigãs).
É aqui também que aparece seu melhor paletó dos últimos tempos - de um botão e lapela curva, remetendo à arquitetura daquelas terras turcas - usado sobre camiseta de decote redondo e profundo, do tipo que anda pintando por aí.
A mesma combinação surge na segunda parte do desfile, quando entram as cores e estampas que remetem aos azulejos turcos. Os tons de turquesa - do forte ao lavado - tingem peças mais veranis. Bermudas, sungas, camisas leves de manga curta e uma bacana perfecto em cabraia de linho. Vapor barato.
Colcci
A Colcci tinha feito um bom desfile de inverno 2010 com tricôs, ceroulas no lugar das calças (para eles), camisas xadrez, jaquetas militares, vestidos setentistas e até uma capa de chuva de plástico - que tantas marcas deram só esta temporada. No entanto, o jeanswear, carro-chefe da marca, apareceu discretamente. Já para o verão 2011... O foco da coleção foi todo no denim - mais especificamente, em novas propostas.
Mas nada de lavagens diferentes ou tratamentos exóticos com efeitos marmorizados, manchados ou respingados, como nas estações passadas, ou novas modelagens e recortes. Jessica Lengyel preferiu estampar as peças com motivos tropicais, listras e bolinhas. Surgiu até uma versão transparente - que deve ter vindo dessa mania de Lady Gaga de não usar calças (e usar uma transparente é como não usar, certo?). A melhor aposta é nos coloridos - que segundo a Vicunha, uma das principais tecelagens de jeans, é mesmo uma tendência para o verão. Para completar os looks, muita tela e tecidos transparentes.
O fôlego dos viajantes do inverno fez falta. Nem a volta de Gisele Bündchen após a gravidez, nem a cenografia de Giovanni Bianco, empolgaram.
Bom, e assim terminou o penúltimo dia =]
Espero que aguardem o último dia.
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
E cá estamos para mais um dia da SPFW que aconteceu no dia 13 de junho. Vamos as marcas e os comentários? Sim! ... :
Do Estilista
Como sempre, Marcelo Sommer fez um desfile com jeito de performance. Abrindo os trabalhos no penúltimo dia da SPFW com o desfile Do Estilista, transferiu a passarela para a Villa Country - espécie de saloon temático. Os modelos eram seus próprios amigos, que durante o desfile jogavam cartas.
Personagens do mundo da moda, como Davi Pollack, estilista da marca, e o estilista J. Pig, exibiram alguns dos looks, inspirados em ciganos , mas com um toque leve de caubói. As pedrarias e os bordados foram um dos fortes da apresentação de streetwear.
Camisetas temáticas como, por exemplo, da Harley Davidson, e vestidos acinturados completam a coleção.
Neon
Em volta da piscina do ginásio Baby Barioni na Água Branca aconteceu o desfile da Neon. Os desfiles da dupla Dudu Bertholini e Rita Comparato são sempre uma festa. Eles têm o sentido do show e do prazer e nunca decepcionam.
A moda que mostraram, no entanto, levou alguns caldos com os vestidos de grandes tufos de tecido do final e da sequência de cordas e nós náuticos que nunca consegue sair do convencionalismo por mais que se tente uma abordagem mais bem humorada dela.
Já os grandes acertos desta coleção, inspirada no mundo do surf e dos mergulhadores, foram as roupas do tipo neoprene com seus muitos recortes e cores: incríveis os jeans justos, de cintura alta e caimento impecável, os vestidos curtos e os tops que se misturavam a calças brancas de linho ou parkas e blusas volumosas, sem mencionar as roupas de banho propriamente ditas com zípers e modelagem perfeita, indispensáveis para quem quiser um maiô inteiro moderno e sexy.
João Pimenta
Estão lá todas as marcas registradas que causaram a boa impressão do seu trabalho ao longo das temporadas. Ele continua sua busca pela nova moda masculina, com influências e elementos da costura feminina. Continua a ousar nas peças, aberturas e decotes. E, surpresa!, volta a sinalizar as apresentações barroquíssimas que fazia, antes de se voltar exclusivamente para os rapazes.
Desse caldeirão de experimentações é que saem as referências ao body inteiriço - que João pensa como alternativa ao closet dos rapazes. A lingerie feminina aparece nas rendas, nos corseletados e nos colchetes aparentes, que adornam e moldam as peças.
As sungas, ousadas!, têm rendas francesas. E aparecem sob os macaquinhos de linho, com decote profundo nas costas, inspirados nos trajes de banho de antigamente.
Paola Robba
A Bossa Nova deu o tom para o desfile de uma coleção sem grandes novidades de Paola Robba. Com biquínis mais comerciais, sem tomar risco algum, a estilista mostra as peças de lycra com cortes tradicionais do repertório brasileiro.
As partes de baixo confirmam a tendência que temos visto nas passarelas, maiores. Mas nada como as hot pants que havia aparecendo bastante em outros desfiles.
Tomara-que-caia e maiôs com recortes são valorizados por estampas geométricas, muitas vezes adornadas com detalhes dourados. O único maiô mais instigante é um com o desenho de um gato, em fundo dourado.
Roupas não tiveram espaço na coleção de Paola Robba, as poucas peças desfiladas eram nitidamente pensadas como saídas de praia, com a exceção de uma calça e um blazer.
Amapô
Os fitilhos das fantasias do maracatu viraram franjas que enfeitaram vestidos e saias - às vezes aos montes, em outras, foram aplicadas com cuidado próximo a gola de uma camisa ou a lateral de um vestido. As estampas, batizadas com nomes como "da lama ao caos", "cordel" e "cavalo marinho", seguiam a cartela de cores vivas das festas de rua nacionais, e as roupas foram construídas a partir de recortes transversais, no mesmo exercício de modelagem que a marca vem mostrando ao longo do tempo. Até aí, seria a Amapô que gente conhece. Mas as estilistas fizeram mais: sofisticaram o maracatu.
Lingeries sobrepostas resultaram em uma transparência sexy, mas somadas aos babados, em rosa e amarelo bem clarinho, carregavam uma inocência singela e muito feminina. O tule com aplicação de pedraria colorida veste bem até quem não é da turma das amapôs - basta trocar as combinações de estampas por um vestido preto ou cinza e voilá!
No masculino, o limite entre o que é para eles e para elas é tênue, afinal, são os mesmos tecidos, os mesmos babados. Mas calças largas e bermudonas vestem qualquer menino bem informado. Nos pés (delas e deles), bons modelos de oxford com tela transparente - e assinados por Fernando Pires - podem fazer par tranquilamente com... As bolsas Prada.
Mario Querioz
Mario Queiroz deu um banho turco nos seus rapazes. E funcionou! Todo aquele vapor diminuiu o tom das cores e estampas que o estilista costuma aplicar na sua passarela e deu em uma coleção neutra e acertada para o verão.
A melhor parte é a inicial, em tons de branco e areia. Mario apresenta uma série de leves (e quase transparentes) calças de gancho baixo + barra curtas e bons tricôs (nas malhas e cardigãs).
É aqui também que aparece seu melhor paletó dos últimos tempos - de um botão e lapela curva, remetendo à arquitetura daquelas terras turcas - usado sobre camiseta de decote redondo e profundo, do tipo que anda pintando por aí.
A mesma combinação surge na segunda parte do desfile, quando entram as cores e estampas que remetem aos azulejos turcos. Os tons de turquesa - do forte ao lavado - tingem peças mais veranis. Bermudas, sungas, camisas leves de manga curta e uma bacana perfecto em cabraia de linho. Vapor barato.
Colcci
A Colcci tinha feito um bom desfile de inverno 2010 com tricôs, ceroulas no lugar das calças (para eles), camisas xadrez, jaquetas militares, vestidos setentistas e até uma capa de chuva de plástico - que tantas marcas deram só esta temporada. No entanto, o jeanswear, carro-chefe da marca, apareceu discretamente. Já para o verão 2011... O foco da coleção foi todo no denim - mais especificamente, em novas propostas.
Mas nada de lavagens diferentes ou tratamentos exóticos com efeitos marmorizados, manchados ou respingados, como nas estações passadas, ou novas modelagens e recortes. Jessica Lengyel preferiu estampar as peças com motivos tropicais, listras e bolinhas. Surgiu até uma versão transparente - que deve ter vindo dessa mania de Lady Gaga de não usar calças (e usar uma transparente é como não usar, certo?). A melhor aposta é nos coloridos - que segundo a Vicunha, uma das principais tecelagens de jeans, é mesmo uma tendência para o verão. Para completar os looks, muita tela e tecidos transparentes.
O fôlego dos viajantes do inverno fez falta. Nem a volta de Gisele Bündchen após a gravidez, nem a cenografia de Giovanni Bianco, empolgaram.
Bom, e assim terminou o penúltimo dia =]
Espero que aguardem o último dia.
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
Quarto dia - SPFW 2010 - Verão 2011
Oii pessoas!
Vamos continuar? hehe ... Quarto dia (12 de junho):
Reinaldo Lourenço
O pit stop para carregar a inspiração foi o design dos carros de corrida dos anos 1960. A parada rendeu. Reinaldo misturou as linhas aerodinâmicas daqueles incríveis brinquedos de adulto com a sofisticada moda de hoje e o resultado foi ótimo.
Vestidos leves de seda com grades de radiadores fazendo pala nos ombros, linhas curvas de chassis em aventais e desenhos de recortes e um colorido competente e bem típico da paleta de Reinaldo: off white com coral e rosa cor de pele; laranja, preto e branco, sutil e acertados riscos de rosa fluo.
Desta vez termos muitos vestidos curtos e evasés com aplicações de flores de gaze, debruns coloridos e decotes discretos, teremos algumas calças e macacões - peças do elenco fixo da companhia - assim como tops elaborados, exemplos perfeitos do Sport Couture que a marca trabalha. Na plateia, compradoras de olhos brilhando e jornalistas satisfeitas. Reinaldo pode dormir sossegado; sua coleção foi para o pódio.
Jefferson Kulig
Animale
Raquel Zimmermann puxa a fila da Animale, mas não foi pela sua presença a sensação de dejá-vù. Na coleção, vem a mesma roupagem sci-fi que a marca vem trabalhando, de formas não definidas costuradas a partir de vários tipos de tecido para criar uma silhueta modular. Um pouco mais veranil e leve desta vez, mais ainda asim...
Os vestidos curtos são os protagonistas, nesta estação trabalhados com um mix de materiais esportivos e rústicos. Há uma certa confusão nesta mistura toda, mas vale citar o tecido com aspecto de papel (descrito como algodão duplo entremeado por película de alumínio), couro strech com textura de fustão e acabamentos com tela esportiva nos detalhe de peças de plástico transparente.
É uma coleção difícil de ser desmembrada, principalmente pela restritiva cartela de marrons e beges puxando pro amarelado. Veja como a apresentação acende com o look escuro em Daiane Conterato ou o roxo de Gracie Carvalho. Devem marcar mais presença nas lojas (e nas ruas) uns separates, como o short curto de feltro com desenho de flores e a regata + calça de Alicia Kuczman, mais descomplicados.
Valeu pela cortina aberta da sala 1, mostrando uma linda imagem do parque do Ibirapuera ao fundo. Com este pano de fundo e com um rosto como o de Raquel, mesmo que batendo na mesma tecla, a Animale sabe pra onde está olhando.
Ana Salazar
Apesar de desfilar pela primeira vez no Brasil, Ana Salazar não é novata. A portuguesa tem história à beça na sua terra natal, estando na ativa desde a década de 1970. Sua aparição dentro do SPFW vem em um plano de aproximação com o mercado brasileiro.
Participações assim, de nomes estrangeiros em solo nacional, carecem de pelo menos um fator de interesse. Ou vêm com uma marca forte e conhecida do público local ou mostram um trabalho superautoral, que se diferencie entre os que são apresentados no evento. Ana Salazar, apesar de todas as suas qualidades e história, não tem nem uma nem outra característica.
Ana gosta de trabalhar com mix de materiais e recortes nas modelagens. Daí saem looks mais conceituais, como os meio-vestidos desabados, com estampas digitais, presos ao corpo só pela cintura, sob body desfiado em preto. Ou o top recortado de renda (coberta com laca) mais saia curta drapeada em náilon. Um trabalho bacana, mas que não se diferencia tanto dos brasileiros que já estão por aí.
Se for para agradar aos gajos daqui, seria melhor pensar em um desfile mais curto e poderoso. E talvez focar nas peças mais utilitárias, que têm público garantido por aqui e foram destaque no desfile. O trabalho de Ana com desestruturas e peças com recortes e zíperes é muito bem-feito. Rende vestidinhos pretos desmontáveis, jaquetas perfecto e trench coats com as costas à mostra e paletós reabertos com alças desencontradas. Bonitos, acertados e bem vendáveis.
Adriana Degreas
A esperada aparição de Eva Herzigova e Shirley Mallmann foi um dos pontos altos desta estreia de Adriana Degreas no SPFW. A estilista ainda levou sua moda praia para o território da lingerie, confirmando uma tendência do prêt-à-porter em geral mas que faz o maior sentido neste segmento, às vezes com acaba,ento metalizado.
Nude e preto são os pilares da coleção, numa bem elaborada estrutura baseada em corsets e contruída com lycra acetinada de underwear e tule. Há também um pouco do coral e do turquesa, pra citar outra tendencinha do verão 2011.
Mais uma tendência: partes de baixo tão grandes que parecem hot pants (aqui com a cintúra altíssima). Nos tops prevalecem os tomara -que-caia com bojo em forma quadrada, mas tem bons desdobramentos em canelados, drapeados em jérsei ou ainda um bustiê de cristais (em Daiane Conterato) ou bordado com paetês e canutilhos prateados.
As saídas são um capítulo à parte: a camisa com laço no pescoço usada com short plissado (em Barbara Berger); um macacão (em Thana Khunen); um robe-de-chambre (em Vivi Orth); um tubinho bandage (em Deborah Muller); uma camisa transparente de organza (em Lucy Horn). Ótimas ideias para um fim de tarde à beira da piscina.
Mais ao fim entram os exercícios em volumes, de flores tridimensionais, mais cenográficos, e um arabesco com desenhos de panteras, mais divertido. Uma coleção poderosa e bem acabada que põe Adriana Degreas em evidência nos próximos verões.
Lino Villaventura
Desta vez, ele se superou. A música e os ventos caribenhos se juntaram aos mares e à vegetação do Ceará e o resultado foi um tutti-colori como há muito não se vê. Lino começa com o branco e preto, mas já deixa claro o que vem pela frente quando começa a colocar molas nas meias e nas saias das meninas, dando um efeito de lanterna a cada virada. Depois, as cores invadem a passarela e se multiplicam em todos os tons dos vestidos, das meias recortadas, das blusas e tops. Imagino o que vai ser a loja da marca quando essas roupas todas chegarem e estiverem lado a lado.
Vai ser lá também que elas serão mostradas às clientes em montagens menos congestionadas, para que se veja melhor a beleza das blusas e dos tops e para que se possa pensar numa maneira de usá-las. Muito bonitos os sapatos de pelo de vaca pintados à mão, tanto para os homens como os das mulheres. Uma farra de cores e de liberdade de criar.
Prontinho, mais um dia postado! HEHEHEHEH... acho que consigo cumprir a promessa... =] Adoro isso!
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
Vamos continuar? hehe ... Quarto dia (12 de junho):
Reinaldo Lourenço
O pit stop para carregar a inspiração foi o design dos carros de corrida dos anos 1960. A parada rendeu. Reinaldo misturou as linhas aerodinâmicas daqueles incríveis brinquedos de adulto com a sofisticada moda de hoje e o resultado foi ótimo.
Vestidos leves de seda com grades de radiadores fazendo pala nos ombros, linhas curvas de chassis em aventais e desenhos de recortes e um colorido competente e bem típico da paleta de Reinaldo: off white com coral e rosa cor de pele; laranja, preto e branco, sutil e acertados riscos de rosa fluo.
Desta vez termos muitos vestidos curtos e evasés com aplicações de flores de gaze, debruns coloridos e decotes discretos, teremos algumas calças e macacões - peças do elenco fixo da companhia - assim como tops elaborados, exemplos perfeitos do Sport Couture que a marca trabalha. Na plateia, compradoras de olhos brilhando e jornalistas satisfeitas. Reinaldo pode dormir sossegado; sua coleção foi para o pódio.
Jefferson Kulig
Jefferson Kulig parece ter mirado mais nos seus compradores estrangeiros do que no mercado interno. E, principalmente, nos entusiasmados fãs do Brasil (o que dependendo do desempenho da seleção de Dunga na Copa da África do Sul pode aumentar - ou diminuir). A bandeira brasileira e uma arara vermelha estamparam as peças do estilista.
Os 22 looks, na maioria vestidos, entraram na passarela como que em pares - dois com estampa da bandeira, dois tinham penas, dois tinham tela. Foi como se Jefferson falasse: "é só uma amostra. O restante guardei para o showroom". É bom ser objetivo, mas é bom também conduzir o desfile como um história contínua.
O estilista manteve a fidelidade aos materiais alternativos, mesmo fazendo uma roupa possível de ser usada, o que resultou em boas peças rígidas e transparentes - a primeira, e melhor, sequência do desfile. Mas nessa briga entre futurismo, conceito e comercial, talvez seja a hora de trazer algo novo à tona, para justificar o emprego da palavra futurismo nessa segunda década que começa no século 21.
Animale
Raquel Zimmermann puxa a fila da Animale, mas não foi pela sua presença a sensação de dejá-vù. Na coleção, vem a mesma roupagem sci-fi que a marca vem trabalhando, de formas não definidas costuradas a partir de vários tipos de tecido para criar uma silhueta modular. Um pouco mais veranil e leve desta vez, mais ainda asim...
Os vestidos curtos são os protagonistas, nesta estação trabalhados com um mix de materiais esportivos e rústicos. Há uma certa confusão nesta mistura toda, mas vale citar o tecido com aspecto de papel (descrito como algodão duplo entremeado por película de alumínio), couro strech com textura de fustão e acabamentos com tela esportiva nos detalhe de peças de plástico transparente.
É uma coleção difícil de ser desmembrada, principalmente pela restritiva cartela de marrons e beges puxando pro amarelado. Veja como a apresentação acende com o look escuro em Daiane Conterato ou o roxo de Gracie Carvalho. Devem marcar mais presença nas lojas (e nas ruas) uns separates, como o short curto de feltro com desenho de flores e a regata + calça de Alicia Kuczman, mais descomplicados.
Valeu pela cortina aberta da sala 1, mostrando uma linda imagem do parque do Ibirapuera ao fundo. Com este pano de fundo e com um rosto como o de Raquel, mesmo que batendo na mesma tecla, a Animale sabe pra onde está olhando.
Ana Salazar
Apesar de desfilar pela primeira vez no Brasil, Ana Salazar não é novata. A portuguesa tem história à beça na sua terra natal, estando na ativa desde a década de 1970. Sua aparição dentro do SPFW vem em um plano de aproximação com o mercado brasileiro.
Participações assim, de nomes estrangeiros em solo nacional, carecem de pelo menos um fator de interesse. Ou vêm com uma marca forte e conhecida do público local ou mostram um trabalho superautoral, que se diferencie entre os que são apresentados no evento. Ana Salazar, apesar de todas as suas qualidades e história, não tem nem uma nem outra característica.
Ana gosta de trabalhar com mix de materiais e recortes nas modelagens. Daí saem looks mais conceituais, como os meio-vestidos desabados, com estampas digitais, presos ao corpo só pela cintura, sob body desfiado em preto. Ou o top recortado de renda (coberta com laca) mais saia curta drapeada em náilon. Um trabalho bacana, mas que não se diferencia tanto dos brasileiros que já estão por aí.
Se for para agradar aos gajos daqui, seria melhor pensar em um desfile mais curto e poderoso. E talvez focar nas peças mais utilitárias, que têm público garantido por aqui e foram destaque no desfile. O trabalho de Ana com desestruturas e peças com recortes e zíperes é muito bem-feito. Rende vestidinhos pretos desmontáveis, jaquetas perfecto e trench coats com as costas à mostra e paletós reabertos com alças desencontradas. Bonitos, acertados e bem vendáveis.
Adriana Degreas
A esperada aparição de Eva Herzigova e Shirley Mallmann foi um dos pontos altos desta estreia de Adriana Degreas no SPFW. A estilista ainda levou sua moda praia para o território da lingerie, confirmando uma tendência do prêt-à-porter em geral mas que faz o maior sentido neste segmento, às vezes com acaba,ento metalizado.
Nude e preto são os pilares da coleção, numa bem elaborada estrutura baseada em corsets e contruída com lycra acetinada de underwear e tule. Há também um pouco do coral e do turquesa, pra citar outra tendencinha do verão 2011.
Mais uma tendência: partes de baixo tão grandes que parecem hot pants (aqui com a cintúra altíssima). Nos tops prevalecem os tomara -que-caia com bojo em forma quadrada, mas tem bons desdobramentos em canelados, drapeados em jérsei ou ainda um bustiê de cristais (em Daiane Conterato) ou bordado com paetês e canutilhos prateados.
As saídas são um capítulo à parte: a camisa com laço no pescoço usada com short plissado (em Barbara Berger); um macacão (em Thana Khunen); um robe-de-chambre (em Vivi Orth); um tubinho bandage (em Deborah Muller); uma camisa transparente de organza (em Lucy Horn). Ótimas ideias para um fim de tarde à beira da piscina.
Mais ao fim entram os exercícios em volumes, de flores tridimensionais, mais cenográficos, e um arabesco com desenhos de panteras, mais divertido. Uma coleção poderosa e bem acabada que põe Adriana Degreas em evidência nos próximos verões.
Lino Villaventura
Desta vez, ele se superou. A música e os ventos caribenhos se juntaram aos mares e à vegetação do Ceará e o resultado foi um tutti-colori como há muito não se vê. Lino começa com o branco e preto, mas já deixa claro o que vem pela frente quando começa a colocar molas nas meias e nas saias das meninas, dando um efeito de lanterna a cada virada. Depois, as cores invadem a passarela e se multiplicam em todos os tons dos vestidos, das meias recortadas, das blusas e tops. Imagino o que vai ser a loja da marca quando essas roupas todas chegarem e estiverem lado a lado.
Vai ser lá também que elas serão mostradas às clientes em montagens menos congestionadas, para que se veja melhor a beleza das blusas e dos tops e para que se possa pensar numa maneira de usá-las. Muito bonitos os sapatos de pelo de vaca pintados à mão, tanto para os homens como os das mulheres. Uma farra de cores e de liberdade de criar.
Prontinho, mais um dia postado! HEHEHEHEH... acho que consigo cumprir a promessa... =] Adoro isso!
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
Terceiro dia - SPFW 2010 - Verão 2011
Oii pessoas!
Tudo bom? Então, sem mais delongas, o terceiro dia (dia 11 de junho):
Cavalera
Os clássicos dos looks de festa estavam todos lá: brancos, paetês, acetinados, brilhos, tules e rendas. Mas davam assunto a bons vestidos de verão, curtos e amplos, batas e saiotes de bailarina. As sobreposições dos materiais fazia uma graça maior. E o mais bacana eram as combinações: sob os vestidos e tops brilhantes, t-shirts roqueiras; sob as saias fantasiosas, shortinhos jeans bem utilitários - e casaquetos sobre tudo isso.
O desfile é acuradíssimo e usável, principalmente nos brancos e nos paetês escuros, de menina roqueirinha. Só desandam nos fluo do final, com vestidões tipo cupcake, que não devem mesmo sair da passarela.
O denim, como virou constante dos desfiles no SPFW, quase não deu as caras. Mas a marca aposta nos contrastes - lavagens superdelavé ou lavagem nenhuma - em calças justas, microshorts e até uma ou outra boyfriend.
Para acompanhar a guria debutante no baile da Cavalera, os rapazes vieram arrumadíssimos. Trajes de gala, de smoking, foram desconstruídos e deram vez aos melhores looks masculinos da marca: paletós que viram coletes, ternos com cara streetwear, calças e bermudas acetinadas. Detalhe bacana: tudo com detalhe pespontados nas barras, bem tipo alfaiataria. Uma belezinha.
Maria Bonita
Maria Bonita estava em casa: a brasilidade nordestina está no seu nome e no seu tecido vital. Por isso ela fez tão bem a tradução para a moda do sol do Nordeste, das terras secas, das casinhas coloridas dos sertões brasileiros tirados do livro de fotos de Anna Mariani.
Lá estão as fachadas rosadas, verdinhas, amarelas com portas de madeira, os caquinhos de cerâmica no chão das entradas, as texturas rústicas das paredes que Daniele Jensen soube transformar em algodões amassados, estampas para tecidos, enfeites para decotes e lindas bolsas de verão.
As formas são as largas e soltas para que fiquem cômodas e arejadas nos piores dias de calor. Macacões, regatas, calças curtas e enroladas na canela, vestidos leves são as formas que a marca privilegia sempre e que combinam perfeitamente com o tema e as cores escolhidos.
Wilson Ranieri
Wilson Ranieri é da turma de Sara Kawasaki e Camila Cutolo, estilistas que trabalham na Huis Clos e Maria Garcia, respectivamente (ambas fora dessa edição do SPFW), e que encontraram respaldo na experiência de Clô Orozco para desenvolver suas potencialidades. Wilson, por sua vez, continua numa empreitada solo, desfile após desfile, buscando, espera-se, fortalecer sua marca. Pois o caminho vai ser longo.
A leveza dos tecidos, a transparência, o comprimento nos joelhos e os decotes sugerem uma mulher sexy, mas os contornos do corpo feminino parecem um mistério para o estilista. O decote não favorece o busto, a bermudona esconde as curvas - não aquelas exageradas das popozudas, não é esse o sex appeal de Wilson, mas as naturais que toda mulher tem.
Fica claro que a falta de infraestrutura, que as amigas (Sara e Camila) têm, interfere no resultado final: falta uma modelista mais cuidadosa (muitas peças não têm caimento), falta acabamento, falta um casting com modelos mais experientes. Não há como fazer um bom trabalho sem ralação, nem investimento - tanto de tempo, quanto financeiro.
Movimento
Saídas de praia são um ponto alto na coleção, a começar pela de Emanuela de Paula na abertura, uma camisa com ombros decorados e fechamento de trench coat (tendência nesta estação). As outras opções são curtas (nada dos vaporosos cáftãs típicos de apresentações deste segmento), desenhadas com gráficas espinhas de peixe e folhagens.
Outro destaque são as partes de baixo, bem comportadas, como hot pants com a cintura altíssima, a peça com cós em Fabi Nunes, ou uma arriscada brincadeira com vários bolsinhos na parte da frente. Laçarotes decoram uma série mais básica, enquanto um engana-mamãe assimétrico (em Andressa Fontana) propõe recortes mais arrojados.
Os neutros são associados a uma cartela pouco empolgante de laranja queimado e marrons. Melhor os que juntam verde e azul, ou a série em off-white com recortes vazados como se fosse renda. Vale citar ainda o efeito tridimensional de camadas de couro de peixe curtido trabalhado por mulheres de pescadores de Recife.
Simone Nunes
Imagine que o filme Zabriskie Point, de Michelangelo Antonioni, que fala sobre o movimento da contracultura norte-americana nos anos 1970, tivesse como cenário a Bahia. Foi pensando assim que Simone Nunes trabalhou para fazer a coleção de verão 2011. Com atitude low profile, suas meninas, quase caiçaras, foram entrando na passarela, uma a uma, com cabelos molhados e óculos de sol redondos como se estivessem acabado de sair da praia.
Desfilaram bustiês, saias e vestidos largos e de comprimento midi, biquínis e maiôs de cores vivas. O patchwork esteve presente em quase todas as peças misturando vários tipos de estampas florais no mesmo look. O mix mais inteligente foi sobrepor aos shorts de paetês saias de cambraia de linho muito leve. O efeito transparente e ao mesmo tempo brilhante é uma boa solução para usar o paetê à beira-mar. Brancos e de tressê, os sapatos de amarrar também são boa aposta para os dias quentes.
Samuel Cirnansck
Corajoso. Samuel Cirnansck mudou drasticamente da romântica assinatura de seus vestidos de festa para um desfile de vestidos curtos, vibrantes, desenhados com motivos de Halloween de desenho animado.
Assim, Grazi Massafera abre com uma estrenha peruca preta de franja, tubinho roxo coberto por bordados que ilustram uma bruxa sobre a vassoura e meia de latex pink. Difícil. O efeito desejado deve ter sido mesmo o de estranhamento.
Menos cenográfico eram o vermelho de ombros pontudos em Jessica Pauletto e o ombré em Gracie Wink, em que pode-se escapar do tema. Ou direcionando para um modo de vestir mais divertido, como o top de phyton amarelo e a oncinha dourada.
Há de se notar sua mão habilidosa nos bordados e acabamentos, mas questiona-se se este contraste faz sentido num verão tão suave.
FH por Fause Haten
Fause Haten está com o tema da individualidade rondando sua cabeça. Pensou que se somasse uma individualidade a outra o resultado seria um ser híbrido, livre e com múltiplas escolhas de vida e de moda. Por isso cortou peças diferentes de roupas e foi montando um quebra-cabeças, um jogo de vestir onde tudo é possível ao mesmo tempo. Você quer usar uma saia curta na frente e um longo de lantejoulas atrás? Ele tem vários. Ou prefere uma saia de festa bordada com um short e blusa na parte de trás? Ele também tem. Para dizer a verdade não tem mistura que ele não tenha feito. O resultado é muita liberdade, muita individualidade e, muitas vezes, roupas esquisitíssimas! Imagino que em seu ateliê ele permita que suas clientes peçam e escolham roupas de verão menos híbridas, onde personalidades menos esquizofrênicas também tenham vez.
E assim, termina o terceiro dia.
Vamos ao próximo. Tá bom ?!? HAHAHA
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
Tudo bom? Então, sem mais delongas, o terceiro dia (dia 11 de junho):
Cavalera
Os clássicos dos looks de festa estavam todos lá: brancos, paetês, acetinados, brilhos, tules e rendas. Mas davam assunto a bons vestidos de verão, curtos e amplos, batas e saiotes de bailarina. As sobreposições dos materiais fazia uma graça maior. E o mais bacana eram as combinações: sob os vestidos e tops brilhantes, t-shirts roqueiras; sob as saias fantasiosas, shortinhos jeans bem utilitários - e casaquetos sobre tudo isso.
O desfile é acuradíssimo e usável, principalmente nos brancos e nos paetês escuros, de menina roqueirinha. Só desandam nos fluo do final, com vestidões tipo cupcake, que não devem mesmo sair da passarela.
O denim, como virou constante dos desfiles no SPFW, quase não deu as caras. Mas a marca aposta nos contrastes - lavagens superdelavé ou lavagem nenhuma - em calças justas, microshorts e até uma ou outra boyfriend.
Para acompanhar a guria debutante no baile da Cavalera, os rapazes vieram arrumadíssimos. Trajes de gala, de smoking, foram desconstruídos e deram vez aos melhores looks masculinos da marca: paletós que viram coletes, ternos com cara streetwear, calças e bermudas acetinadas. Detalhe bacana: tudo com detalhe pespontados nas barras, bem tipo alfaiataria. Uma belezinha.
Maria Bonita
Maria Bonita estava em casa: a brasilidade nordestina está no seu nome e no seu tecido vital. Por isso ela fez tão bem a tradução para a moda do sol do Nordeste, das terras secas, das casinhas coloridas dos sertões brasileiros tirados do livro de fotos de Anna Mariani.
Lá estão as fachadas rosadas, verdinhas, amarelas com portas de madeira, os caquinhos de cerâmica no chão das entradas, as texturas rústicas das paredes que Daniele Jensen soube transformar em algodões amassados, estampas para tecidos, enfeites para decotes e lindas bolsas de verão.
As formas são as largas e soltas para que fiquem cômodas e arejadas nos piores dias de calor. Macacões, regatas, calças curtas e enroladas na canela, vestidos leves são as formas que a marca privilegia sempre e que combinam perfeitamente com o tema e as cores escolhidos.
Wilson Ranieri
Wilson Ranieri é da turma de Sara Kawasaki e Camila Cutolo, estilistas que trabalham na Huis Clos e Maria Garcia, respectivamente (ambas fora dessa edição do SPFW), e que encontraram respaldo na experiência de Clô Orozco para desenvolver suas potencialidades. Wilson, por sua vez, continua numa empreitada solo, desfile após desfile, buscando, espera-se, fortalecer sua marca. Pois o caminho vai ser longo.
A leveza dos tecidos, a transparência, o comprimento nos joelhos e os decotes sugerem uma mulher sexy, mas os contornos do corpo feminino parecem um mistério para o estilista. O decote não favorece o busto, a bermudona esconde as curvas - não aquelas exageradas das popozudas, não é esse o sex appeal de Wilson, mas as naturais que toda mulher tem.
Fica claro que a falta de infraestrutura, que as amigas (Sara e Camila) têm, interfere no resultado final: falta uma modelista mais cuidadosa (muitas peças não têm caimento), falta acabamento, falta um casting com modelos mais experientes. Não há como fazer um bom trabalho sem ralação, nem investimento - tanto de tempo, quanto financeiro.
Movimento
Saídas de praia são um ponto alto na coleção, a começar pela de Emanuela de Paula na abertura, uma camisa com ombros decorados e fechamento de trench coat (tendência nesta estação). As outras opções são curtas (nada dos vaporosos cáftãs típicos de apresentações deste segmento), desenhadas com gráficas espinhas de peixe e folhagens.
Outro destaque são as partes de baixo, bem comportadas, como hot pants com a cintura altíssima, a peça com cós em Fabi Nunes, ou uma arriscada brincadeira com vários bolsinhos na parte da frente. Laçarotes decoram uma série mais básica, enquanto um engana-mamãe assimétrico (em Andressa Fontana) propõe recortes mais arrojados.
Os neutros são associados a uma cartela pouco empolgante de laranja queimado e marrons. Melhor os que juntam verde e azul, ou a série em off-white com recortes vazados como se fosse renda. Vale citar ainda o efeito tridimensional de camadas de couro de peixe curtido trabalhado por mulheres de pescadores de Recife.
Simone Nunes
Imagine que o filme Zabriskie Point, de Michelangelo Antonioni, que fala sobre o movimento da contracultura norte-americana nos anos 1970, tivesse como cenário a Bahia. Foi pensando assim que Simone Nunes trabalhou para fazer a coleção de verão 2011. Com atitude low profile, suas meninas, quase caiçaras, foram entrando na passarela, uma a uma, com cabelos molhados e óculos de sol redondos como se estivessem acabado de sair da praia.
Desfilaram bustiês, saias e vestidos largos e de comprimento midi, biquínis e maiôs de cores vivas. O patchwork esteve presente em quase todas as peças misturando vários tipos de estampas florais no mesmo look. O mix mais inteligente foi sobrepor aos shorts de paetês saias de cambraia de linho muito leve. O efeito transparente e ao mesmo tempo brilhante é uma boa solução para usar o paetê à beira-mar. Brancos e de tressê, os sapatos de amarrar também são boa aposta para os dias quentes.
Samuel Cirnansck
Corajoso. Samuel Cirnansck mudou drasticamente da romântica assinatura de seus vestidos de festa para um desfile de vestidos curtos, vibrantes, desenhados com motivos de Halloween de desenho animado.
Assim, Grazi Massafera abre com uma estrenha peruca preta de franja, tubinho roxo coberto por bordados que ilustram uma bruxa sobre a vassoura e meia de latex pink. Difícil. O efeito desejado deve ter sido mesmo o de estranhamento.
Menos cenográfico eram o vermelho de ombros pontudos em Jessica Pauletto e o ombré em Gracie Wink, em que pode-se escapar do tema. Ou direcionando para um modo de vestir mais divertido, como o top de phyton amarelo e a oncinha dourada.
Há de se notar sua mão habilidosa nos bordados e acabamentos, mas questiona-se se este contraste faz sentido num verão tão suave.
FH por Fause Haten
Fause Haten está com o tema da individualidade rondando sua cabeça. Pensou que se somasse uma individualidade a outra o resultado seria um ser híbrido, livre e com múltiplas escolhas de vida e de moda. Por isso cortou peças diferentes de roupas e foi montando um quebra-cabeças, um jogo de vestir onde tudo é possível ao mesmo tempo. Você quer usar uma saia curta na frente e um longo de lantejoulas atrás? Ele tem vários. Ou prefere uma saia de festa bordada com um short e blusa na parte de trás? Ele também tem. Para dizer a verdade não tem mistura que ele não tenha feito. O resultado é muita liberdade, muita individualidade e, muitas vezes, roupas esquisitíssimas! Imagino que em seu ateliê ele permita que suas clientes peçam e escolham roupas de verão menos híbridas, onde personalidades menos esquizofrênicas também tenham vez.
E assim, termina o terceiro dia.
Vamos ao próximo. Tá bom ?!? HAHAHA
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
Segundo dia - SPFW 2010 - Verão 2011
Oii pessoas!
Tudo bom? Então, vamos continuar a falar de moda e de glamour, beleza... Sim, vamos!
Bom, vamos agora ao segundo dia de desfile, que aconteceu no dia 10 de Junho:
Iódice
Waldemar Iodice está ficando cada vez mais “elegante”. Sua moda está indo atrás de cartelas de cores super clássicas que dão às formas, até quando são um pouco mais ousadas e leves, um certo ar senhoril. O desfile começa com preto, vai para o branco, entra no bege, vira para o marinho, solta um pouco o breque no roxo e, no final, permite-se um estampado com as ondas do mar. Os tecido, entretanto, são modernos e têm acabamentos tecnológicos de cortes a laser que atualizam de algum modo o tom geral da coleção. As formas são curtas e leves para vestidos de saias amplas, muitas delas em um bonito laise, e sempre bem marcadas na cintura, ou escorregadias e moles nos jérseis perto do corpo. Os comprimentos são democráticos e favorecem curtos, médios e longos. A Iódice trilhou um caminho seguro para lançar esta primeira parte do seu verão, mas temos a certeza (ou a esperança) de que uma segunda investida de cores e formas mais novas vai ser proposta para um alto verão mais desafiador e instigante.
Ellus
A urbanidade tecnológica do inverno da Ellus deu espaço para um verão de praia, encaixada em algum espaço entre o cenário, que fazia as vezes de backstage aberto, com as modelos preparadas aos olhos do público.
A ideia era ser uma temporada leve e casual, o que justifica a ausência total dos jeans, carro chefe da marca, no começo do desfile. Tecidos leves, belas estampas digitais e crochês deram forma a blusinhas, vestidos transparentes ou mais estruturados, com botões de osso.
É também no setor deles que aparecem os jeans coloridos desenvolvidos pela marca, de peso mais leve, quase cambraias. Rendem bem em bermudas de verão e calças largas, com pregas ou modelagem à la cenoura, de boca mais fechada.
As camisas jeans continuam, em delavê ou black, cobertas por atualizados paletós de seis botões.
Mas o destaque maior fica para a estamparia masculina. A Ellus é outra marca que aposta no floral para os rapazes (viva!). Dos menores e delicados, quase liberty, em camisas, ou misturados com xadrezes, até chegar nos estampadões havaianos, que ficam ainda melhor com o fundo escuro. E aí, vai encarar?
Água de Coco
E com essa "Barbie" motorizada e assim, a minha 'bitch' preferida, termina o segundo dia da SPFW 2010.
Espero que gostem e comentem.
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
Tudo bom? Então, vamos continuar a falar de moda e de glamour, beleza... Sim, vamos!
Bom, vamos agora ao segundo dia de desfile, que aconteceu no dia 10 de Junho:
Iódice
Waldemar Iodice está ficando cada vez mais “elegante”. Sua moda está indo atrás de cartelas de cores super clássicas que dão às formas, até quando são um pouco mais ousadas e leves, um certo ar senhoril. O desfile começa com preto, vai para o branco, entra no bege, vira para o marinho, solta um pouco o breque no roxo e, no final, permite-se um estampado com as ondas do mar. Os tecido, entretanto, são modernos e têm acabamentos tecnológicos de cortes a laser que atualizam de algum modo o tom geral da coleção. As formas são curtas e leves para vestidos de saias amplas, muitas delas em um bonito laise, e sempre bem marcadas na cintura, ou escorregadias e moles nos jérseis perto do corpo. Os comprimentos são democráticos e favorecem curtos, médios e longos. A Iódice trilhou um caminho seguro para lançar esta primeira parte do seu verão, mas temos a certeza (ou a esperança) de que uma segunda investida de cores e formas mais novas vai ser proposta para um alto verão mais desafiador e instigante.
Ellus
A urbanidade tecnológica do inverno da Ellus deu espaço para um verão de praia, encaixada em algum espaço entre o cenário, que fazia as vezes de backstage aberto, com as modelos preparadas aos olhos do público.
A ideia era ser uma temporada leve e casual, o que justifica a ausência total dos jeans, carro chefe da marca, no começo do desfile. Tecidos leves, belas estampas digitais e crochês deram forma a blusinhas, vestidos transparentes ou mais estruturados, com botões de osso.
É também no setor deles que aparecem os jeans coloridos desenvolvidos pela marca, de peso mais leve, quase cambraias. Rendem bem em bermudas de verão e calças largas, com pregas ou modelagem à la cenoura, de boca mais fechada.
As camisas jeans continuam, em delavê ou black, cobertas por atualizados paletós de seis botões.
Mas o destaque maior fica para a estamparia masculina. A Ellus é outra marca que aposta no floral para os rapazes (viva!). Dos menores e delicados, quase liberty, em camisas, ou misturados com xadrezes, até chegar nos estampadões havaianos, que ficam ainda melhor com o fundo escuro. E aí, vai encarar?
Água de Coco
Liana Thomaz toma emprestado imagens dos patrimônios brasileiros da humanidade para a estamparia de seu desfile no SPFW. Assim, suas peças vêm com desenhos geométricos de Brasília em preto & branco, coloridas casinhas de Ouro Preto (MG) do traço de Filipe Jardim, e um azul manchado com a ilustração de uma rosa-dos-ventos.
Os melhores no entanto são os lisos. Pense que na difícil tarefa de reinventar uma marca de biquíni a cada estação inventam-se estampas e corte muitas vezes não apropriados para o beira-mar. A marca cearense oferece boa série de básicos, como o biquíni preto tomara-que-caia em Alibe Weber, ou o coral em Gracie Carvalho. Simples assim.
Herchcovitch (Feminino)
Se no primeiro desfile do dia, o da Iódice, a tônica foi a do pouco uso de cores, na apresentação de Alexandre Herchcovitch não faltaram cores. Vieram puras e sozinhas, vieram em quadradinhos costurados, em manchas estampadas e em degradês de aerosol. Dos tons mais fortes como o turquesa, o pink, o tangerina e o verde, aos macios como o pêssego, o verde água e o lilás. Para o suporte de todos estes tons ele criou varios vestidos curtos, algumas saias e umas poucas calças bem justinhas e curtas. O foco do seus vestidos desta vez foram as mangas; nenhuma novidade, já que há tempos elas andam em muita evidência. Só que ele as fez melhor e mais do que qualquer outro, pois conseguiu dar a elas formas e ângulos novos, com volumes arquitetônicos, tridimensionalidade e até mesmo efeitos trompe-l´oeil, uma vez que de costas eram de um jeito e de frente, outro. Um encantamento.
Cori
Com menos cara de roupa de trabalho e mais jeito de fim de semana do que a marca costuma propor, Gisele Nasser e Andrea Ribeiro fizeram para a Cori looks femininos em que não faltou pano para manga - nem para saia, para vestido... O resultado é uma imagem suave e delicada, em que só pesou mesmo a quantidade extra de tecido, principalmente nos drapeados. O volume ficou melhor nas peças em que o tecido já era mais rígido, como o tweed de algodão com ráfia na trama (saia e vestido roxo, por exemplo).
Camisa com mangas volumosas + shortinho, macacões e calças curtas, saias evasê/godê fizeram companhia na passarela a bustiês, paletózinhos e as já citadas peças drapeadas. Assim como o drapê, vestidos e macaquinhos criados a partir de blazers não são uma ideia nova, mas ainda é simpática.
Camisa com mangas volumosas + shortinho, macacões e calças curtas, saias evasê/godê fizeram companhia na passarela a bustiês, paletózinhos e as já citadas peças drapeadas. Assim como o drapê, vestidos e macaquinhos criados a partir de blazers não são uma ideia nova, mas ainda é simpática.
Osklen
Foi um mergulho no mar azul a coleção da Osklen; logo, não poderia deixar de ser bonita. O mar, porém, pode apresentar algumas características que todo banhista deve conhecer antes de se aventurar em suas águas: ele pode estar quente, agitado, calmo ou frio. O mar que a Osklen nos mostrou estava tranquilo e de temperatura agradável, nem quente demais, nem fria. A malharia leve de algodão dominou as formas de calças tipo ceroula, regatas decotadas, vestidos curtos, saias tubo longas. Drapeados, enfeites de cordões, tranças, enfeitavam algumas peças tingidas manualmente em todos os tons possíveis de azul, do mais claro ao marinho. Um tecido cortado em escamas pelo laser dava a calças e vestidos o delicado efeito de uma roupa própria para sereias e outras em acabamento gelatinosos lembravam peixes brilhando na água. Grandes malhas em pontos grossos e peças em efeito de rede completavam looks masculinos femininos. Um exercício de maciez e suavidade depois das formas ousadas, armadas e arquitetônicas da coleção de inverno.
Triton
Um desfile cheio de Barbies com roupas de festa em que a anfitriã é Paris Hilton, quase um protótipo que anda e fala de verdade. A estilista Karen Fuke, que tinha olhado para o streetwear japonês no inverno, limpou um pouco o styling daquele Harajuku, mas continuou fazendo roupa para a mesma menina: alegre e que veio ao mundo para se divertir.Há humor e graça nos vestidos de saia rodada e curtos. O resultado foi tão "de menina" que Karen decidiu não apresentar o masculino dessa edição (no inverno 2011, os meninos podem voltar).
Os jeans brancos vêm largos e rasgados. Há um mix aqui também: paetês, rendas guipure, franjas. O melhor momento da coleção, porém, é justamente o que contradiz essas parties girls: a sequência de peças com referências militares, principalmente, o paletó pesado usado com vestido.E com essa "Barbie" motorizada e assim, a minha 'bitch' preferida, termina o segundo dia da SPFW 2010.
Espero que gostem e comentem.
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
2 de julho de 2010
My Love.
Oii pessoas...
Tudo bom?
Então, eu dei uma pausa na SPFW porque tecnicamente me implorava por postar aqui, essa música, que marcou muito esse meu dia... não sei explicar muito bem o porquê, mas modificou tudo a minha volta.
A música é bem romântica, em relação as que normalmente estou acostumado a ouvir... mas não importa, a letra é que me chamou a atenção em especial. A música da qual falo é "My Love" da cantora teen pop Pixie Lott.
Espero que gostem:
My love, lately I see you just ain`t with me
A distance growing, oh, how can this be?
Departing slowly I don`t know how to stop this wind
From the way we`re going this love is fading away
Nobody knows what I know, yeah I know
They don`t see it but I feel it
Without you never will be as strong
Oh I need you, oh I need you
You're the definition of a life
I would be missing
We can make this right
Don't wanna lose, don't wanna lose your love
I cannot live without you by my side
Take all my love, take my soul, my mind
Too much to let go
Don't wanna lose, don't wanna lose my love
You are my love
Don't wanna lose my love
Running in circles let`s get it past the hastle
It ain't worth and this can't work, oh baby
See, my book is filled with so many pages of your
memory
Let's finish the story, a never ending story
Nobody knows what I know, yeah I know
I know you are, this is not just me
Without you never will be as strong
So come on baby, show me
You're the definition of a life
I would be missing
We can make this right
Don't wanna lose, don't wanna lose your love
I cannot live without you by my side
Take all my love, take my soul, my mind
Too much to let go
Don't wanna lose, don't wanna lose my love
You are my love
Don't wanna lose my love
You are my love
Don't wanna lose my love
Your love, your kiss, you are the guy I love
That belongs to me and I can`t live without you
Don't wanna lose, don't wanna lose my love
You're the definition of a life I would be missing
We can make this right
I cannot live without you by my side
Take all my love, take my soul, my mind
Too much to let go
Don't wanna lose, don't wanna lose
Don`t wanna lose my love
You're the definition of a life
I would be missing
We can make this right
Don't wanna lose, don't wanna lose your love
I cannot live without you by my side
Take all my love, take my soul, my mind
Too much to let go
Don't wanna lose, don't wanna lose my love
You are my love,
Don`t wanna lose, don`t wanna lose
You are my love, don`t wanna lose my love
A tradução, que é para alguns o foco de saber do que se trata a música, é essa:
[Meu amor]
Meu amor, ultimamente eu vejo que você não está comigo
Uma distância se formando, oh, como pode ser?
Nos afastando lentamente não sei como impedir que esse vento
Do modo como estamos indo, esse amor vai sumir
Ninguém sabe o que eu sei, sim, eu sei
Eles não vêem, mas eu sinto
Sem você eu jamais seria tão forte
Oh, eu preciso de você, oh, eu preciso de você
Você é a definição de uma vida
que eu estaria perdendo, oh
Nós podemos fazer isso dar certo,
não quero perder, não quero perder seu amor
Não consigo viver sem você ao meu lado
Pegue todo meu amor, pegue a minha alma, a minha mente
É muita coisa para esquecer,
não quero perder, não quero perder meu amor
Você é meu amor,
não quero perder meu amor
Correndo em círculos, vamos superar os problemas
Não vale a pena isso não vai dar certo, oh baby
Veja, meu livro está cheio de páginas da sua
lembrança
Vamos terminar a história, uma história sem fim
Ninguém sabe o que eu sei, sim, eu sei
Eu sei que você quer tanto quanto eu
Sem você eu jamais seria tão forte
Então venha, baby, mostre pra mim
Você é a definição de uma vida
que eu estaria perdendo, oh
Nós podemos fazer isso dar certo,
não quero perder, não quero perder seu amor
Não consigo viver sem você ao meu lado
Pegue todo meu amor, pegue a minha alma, a minha mente
É muita coisa para esquecer,
não quero perder, não quero perder meu amor
Você é meu amor,
não quero perder meu amor
Você é meu amor,
não quero perder meu amor
Seu amor, seu beijo, você é o cara que eu amo
Seu amor pertence a mim e eu não consigo viver sem
você
Não quero perder, não quero perder meu amor
Você é a definição de uma vida
que eu estaria perdendo
Não consigo viver sem você ao meu lado
Pegue todo meu amor, pegue a minha alma, a minha mente
não quero perder, não quero perder
Não quero perder o meu amor
Você é a definição de uma vida
que eu estaria perdendo, oh
Nós podemos fazer isso dar certo,
não quero perder, não quero perder seu amor
Não consigo viver sem você ao meu lado
Pegue todo meu amor, pegue a minha alma, a minha mente
É muita coisa para esquecer,
não quero perder, não quero perder meu amor
Você é meu amor,
não quero perder, não quero perder
Você é meu amor, não quero perder meu amor
Bem legal né? É... felizmente estou apaixonado e amando, por isso dessa melação toda... mas tem gente que está pensando: "Isso passa assim que ele cair na real" ou "Está assim até durar o encanto, depois do pé na bunda, todo mundo é um monstro"...
Podem ficar tranquilos, eu não serei assim, com ninguém, nunca fui... e sempre que deu problemas e tive que sentir a dor do fim, eu aguentei firme, como todo mundo faz hoje em dia, é forte e levanta a cabeça!
Mas então esse dia não chega, aproveitem essa minha melação de amor... uhauhauhuahuha
Beeeijos e vamos que vamos...
PS: a Copa acabou gente, mas não desanima não, ainda tem Campeonatos daqui e do fim do mundo, como todo ano, então, nada de sofrimento por um falso patriotismo que não deu certo, vamos pra frente Brasil!
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
Tudo bom?
Então, eu dei uma pausa na SPFW porque tecnicamente me implorava por postar aqui, essa música, que marcou muito esse meu dia... não sei explicar muito bem o porquê, mas modificou tudo a minha volta.
A música é bem romântica, em relação as que normalmente estou acostumado a ouvir... mas não importa, a letra é que me chamou a atenção em especial. A música da qual falo é "My Love" da cantora teen pop Pixie Lott.
Espero que gostem:
My love, lately I see you just ain`t with me
A distance growing, oh, how can this be?
Departing slowly I don`t know how to stop this wind
From the way we`re going this love is fading away
Nobody knows what I know, yeah I know
They don`t see it but I feel it
Without you never will be as strong
Oh I need you, oh I need you
You're the definition of a life
I would be missing
We can make this right
Don't wanna lose, don't wanna lose your love
I cannot live without you by my side
Take all my love, take my soul, my mind
Too much to let go
Don't wanna lose, don't wanna lose my love
You are my love
Don't wanna lose my love
Running in circles let`s get it past the hastle
It ain't worth and this can't work, oh baby
See, my book is filled with so many pages of your
memory
Let's finish the story, a never ending story
Nobody knows what I know, yeah I know
I know you are, this is not just me
Without you never will be as strong
So come on baby, show me
You're the definition of a life
I would be missing
We can make this right
Don't wanna lose, don't wanna lose your love
I cannot live without you by my side
Take all my love, take my soul, my mind
Too much to let go
Don't wanna lose, don't wanna lose my love
You are my love
Don't wanna lose my love
You are my love
Don't wanna lose my love
Your love, your kiss, you are the guy I love
That belongs to me and I can`t live without you
Don't wanna lose, don't wanna lose my love
You're the definition of a life I would be missing
We can make this right
I cannot live without you by my side
Take all my love, take my soul, my mind
Too much to let go
Don't wanna lose, don't wanna lose
Don`t wanna lose my love
You're the definition of a life
I would be missing
We can make this right
Don't wanna lose, don't wanna lose your love
I cannot live without you by my side
Take all my love, take my soul, my mind
Too much to let go
Don't wanna lose, don't wanna lose my love
You are my love,
Don`t wanna lose, don`t wanna lose
You are my love, don`t wanna lose my love
A tradução, que é para alguns o foco de saber do que se trata a música, é essa:
[Meu amor]
Meu amor, ultimamente eu vejo que você não está comigo
Uma distância se formando, oh, como pode ser?
Nos afastando lentamente não sei como impedir que esse vento
Do modo como estamos indo, esse amor vai sumir
Ninguém sabe o que eu sei, sim, eu sei
Eles não vêem, mas eu sinto
Sem você eu jamais seria tão forte
Oh, eu preciso de você, oh, eu preciso de você
Você é a definição de uma vida
que eu estaria perdendo, oh
Nós podemos fazer isso dar certo,
não quero perder, não quero perder seu amor
Não consigo viver sem você ao meu lado
Pegue todo meu amor, pegue a minha alma, a minha mente
É muita coisa para esquecer,
não quero perder, não quero perder meu amor
Você é meu amor,
não quero perder meu amor
Correndo em círculos, vamos superar os problemas
Não vale a pena isso não vai dar certo, oh baby
Veja, meu livro está cheio de páginas da sua
lembrança
Vamos terminar a história, uma história sem fim
Ninguém sabe o que eu sei, sim, eu sei
Eu sei que você quer tanto quanto eu
Sem você eu jamais seria tão forte
Então venha, baby, mostre pra mim
Você é a definição de uma vida
que eu estaria perdendo, oh
Nós podemos fazer isso dar certo,
não quero perder, não quero perder seu amor
Não consigo viver sem você ao meu lado
Pegue todo meu amor, pegue a minha alma, a minha mente
É muita coisa para esquecer,
não quero perder, não quero perder meu amor
Você é meu amor,
não quero perder meu amor
Você é meu amor,
não quero perder meu amor
Seu amor, seu beijo, você é o cara que eu amo
Seu amor pertence a mim e eu não consigo viver sem
você
Não quero perder, não quero perder meu amor
Você é a definição de uma vida
que eu estaria perdendo
Não consigo viver sem você ao meu lado
Pegue todo meu amor, pegue a minha alma, a minha mente
não quero perder, não quero perder
Não quero perder o meu amor
Você é a definição de uma vida
que eu estaria perdendo, oh
Nós podemos fazer isso dar certo,
não quero perder, não quero perder seu amor
Não consigo viver sem você ao meu lado
Pegue todo meu amor, pegue a minha alma, a minha mente
É muita coisa para esquecer,
não quero perder, não quero perder meu amor
Você é meu amor,
não quero perder, não quero perder
Você é meu amor, não quero perder meu amor
Bem legal né? É... felizmente estou apaixonado e amando, por isso dessa melação toda... mas tem gente que está pensando: "Isso passa assim que ele cair na real" ou "Está assim até durar o encanto, depois do pé na bunda, todo mundo é um monstro"...
Podem ficar tranquilos, eu não serei assim, com ninguém, nunca fui... e sempre que deu problemas e tive que sentir a dor do fim, eu aguentei firme, como todo mundo faz hoje em dia, é forte e levanta a cabeça!
Mas então esse dia não chega, aproveitem essa minha melação de amor... uhauhauhuahuha
Beeeijos e vamos que vamos...
PS: a Copa acabou gente, mas não desanima não, ainda tem Campeonatos daqui e do fim do mundo, como todo ano, então, nada de sofrimento por um falso patriotismo que não deu certo, vamos pra frente Brasil!
YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!
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