25 de junho de 2010

Primeiro dia - SPFW 2010 - Verão 2011.

Oii pessoas!
Vamos começar logo sem enrolação? Ok, então começaremos por:

Tufi Duek
Plásticos translúcidos, lisos, rendados, modelavam vestidos, tops, bermudas e calças em transparências modernas e impactantes. Tubos com alças tranparentes em tecidos cheios de texturas, cores muito bem escolhidas e bem misturadas davam sustentação aos muitos vestidos retos e secos, calças curtas de cintura baixa, regatas limpas e precisas. Riscos de cores fluorescentes nos cabelos e em alguns debruns das roupas lembravam a única demonstração de humor que o minimalismo dos anos 1990 se permitia.

Erika Ikezili
Harmonizar cores e estampas não é tão simples como parece. Precisa, por exemplo, encontrar o vinho certo para o marrom certo - e tudo depende de sutis diferenças de intensidade dos tons, caso contrário, a roupa vai parecer um aglomerado de sobras de tecidos que foram escolhidos alheatoriamente.


Priscilla Darolt
Desta vez Priscilla desenhou, cortou, montou, pintou e costurou toda a coleção com suas próprias mãos.  Como matéria-prima base, escolheu a camurça e, creio, aí começou um problema que ela não teve como equacionar a contento. O material é difícil; nada dócil. Não respondeu bem aos franzidos, às dobras e às pregas imaginadas por ela. Havia neles uma resistência e uma dureza que não faz parte do Art Déco, tema da inspiração da coleção. Ao contrário, tudo no Déco é macio, escorregadio e aveludado. As peças mais acertadas eram as negras que, embora fossem mais pesadas e invernais, seguravam melhor a rigidez do material e dos bons enfeites em couro pespontado, inspirados em capas de livros antigos. Priscilla ficou nos devendo um verão mais leve e mais equilibrado.


Rosa Chá
Ao som da banda Stop Play Moon, de sua musa Geanine Marques (com Paulo Bega e Ricardinho Athayde), a modelo recordista desta temporada Lais Ribeiro abre a apresentação com um tubinho nude bordado com canutilhos tão curto, tão curto que deixa o traseiro descoberto. Poderia funcionar somente como um corset... As partes debaixo, no entanto, são comportadas como hot pants. As peças misturam vários tipos de tecido. De uma lycra dublada com toque acetinado, num efeito que acaba parecendo neoprene, aparecem recortes em tule e crambraya. A coleção ressente de grandes inovações, a base em preto e nude ficou muito parecida com a anteior, salvo por uma linda estampa de folhas de tinhorão em gaze indiana e um floral bem colorido num tecido mais estruturado tipo piquê.


Reserva
O mix de influências setentistas da tribo apareceu em uma coleção tipo baguncinhafreestyle, bem guarda-roupa de menino. Vai das listras aos megaestampados, das cores discretas aos coloridões chapados. Esse color block é bem usado em peças divertidas, que podem ser recriadas e desmontadas através das divisões com zíperes - principalmente nas bermudas e windbreakers.


Cia. Marítima
Excessos à parte, a marca apostou em biquínis com laterais mais finas, em tiras ou lacinhos, e sutiãs tomara-que-caia. Fórmula já testada e aprovada nas praias brasileiras, principalmente no Rio de Janeiro, e que não deve ficar muito tempo nas araras - o que é necessário para quem tem mais de mil pontos de vendas Brasil afora. Detalhe: em meio a variada cartela de cores e estampas, a marrom com camelos pequeninos era a mais cool, pena ter ficado perdida nessa coleção das mil e uma noites.


Bom, e assim, terminou o primeiro dia da SPFW.
Calma, ainda tem mais, muuuito mais! =]


Vamos seguindo a linha e vamos apreciando mais e mais os modelos, ok?!




YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!

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