28 de outubro de 2009

Pensando...

Oi, hoje eu acho que é um dia para falar sobre pensamentos... Nem sei o que eu penso as vezes, tem momentos que nem penso, só expresso o que sinto... as vezes chorando, as vezes sorrindo, as vezes falando, tudo isso porque o corpo fala.
Acho que já comentei imensas vezes sobre a minha vida, mas nunca contei a minha história.
A minha história de vida começa no dia 30 de julho, que é quando eu nasci, depois disso, vieram as pessoas que passaram pela minha vida, e que eu aos poucos fui esquecendo... porque é assim que vivemos e seguimos o fluxo, tendo de esquecer o passado e presenciar o presente e, o futuro, apenas esperar.
Eu depois, com o tempo, aprendi a escrever,a ler, a entender e a compreender a vida. E olha que foi uma coisa fácil, pois entrei na 1° série do ensino fundamental sabendo ler, escrever, fazer contas e a tabuada de cor do 1 ao 10... HEHE [anormal eu, sei disso]
Com o tempo, fiz amigos, inimigos, companheiros e desavenças, como todo mundo na vida faz, independente de como haja com as pessoas.
Fiz coisas erradas, como todo mundo, já cometi erros, acertei, fiquei na dúvida.
Cresci.
Amadureci.
Compreendi.
E tudo mudou... os amigos, os círculos sociais, a forma de pensar, mas agora com uma coisa nova, o amor.
Sim, pela primeira vez pude dizer que amei de verdade alguém, mas esse alguém estava longe, muito longe.
Depois finalmente tive a primeira discussão amorosa. Isso são coisas que normalmente a gente tem aos 18, 19 anos, mas eu tive aos 15. Sim, meu primeiro grande amor foi aos 14 anos, onde eu dei meu primeiro beijo, onde descobri sensações diferentes e inéditas.
Aos 15 anos, aprendi sobre sexo, mas na prática da história. HAHA. Sim, aos 15, coisas de gente anormal, como eu havia dito antes...
Depois disso, só vieram as coisas mais difíceis na minha vida... foi onde eu aprendi que as pessoas machucam outras com palavras, onde as pessoas ferem sem pensar umas as outras...
E com isso aprendi a ser menos pacional... a ser menos romântico, a ser menos carinhoso e educado.
E isso nos auge dos 18 anos. A idade onde a gente aprende o que é viver, mas eu, eu já tinha aprendido a muito tempo atrás, e naquele momento, eu estava alí, pronto para descobrir mais sobre os seres humanos, aprendendo a ser menos assim, eu... Aprendi a ser assim, mais racional, grosso, frio, nojento, estúpido, mal educado.
E tudo isso por que? Porque eu tive que aprender que não se pode ser sempre carinhoso, atencioso, gentil com as pessoas. Elas podem atacar de tal maneira que te deixa sem ar, sem ação ou reação. Sem movimento, sem pensamentos.
O tempo foi a chave. Ele foi o meu mestre na hora de aprender e compreender as pessoas e o que elas pensam... O tempo me ensinou que se pode amar sim mais de uma vez e pessoas diferentes, mas também se pode esperar mágoas de pessoas diferentes e não somente da mesma.
Eu achava que a mágoa só poderia se traga pela mesma pessoa que pela primeira vez nos magoou... mas não, ela pode vir de outras pessoas, completamente avulsas das histórias da sua vida, basta apenas esperar.
A mágoa é um sentimento estranho... você se sente mal, mas ao mesmo tempo dá forças, é ruim porque te faz chorar, mas ao mesmo tempo faz você ficar mais forte e firme com decisões e atitudes. Ela nos deixa vulnerável, mas também atentos a tudo e a todos.
Hoje ainda sinto que estou magoado com essa pessoa, mas sei que ela não fez por mal, mesmo porque, nós magoamos as pessoas sem notar... além de tudo que tentamos evitar para que isso aconteça.
Hoje eu choro, mas não pela dor que ficou e assolou meus sentimentos e sim pela falta de coragem de dizer que eu posso e vou conseguir vencer tudo isso.
Eu sempre quis ser alguém de quem as pessoas pudessem se orgulhar e dizerem que eu fiz as coisas bem feitas e direitinho, como deve ser feito, mas não é assim que está sendo. As pessoas já se magoaram comigo, já brigaram, já choraram por mim e eu por elas... mas ainda assim, sinto que falta alguma coisa que poderia mudar tudo. As vezes penso se o dia da minha morte será um dia de tristeza ou de alegria para as pessoas... porque nunca se sabe né... as vezes não fazemos falta a ninguém, mas ainda assim  elas demonstram que sentirão falta.
Isso me desola completamente... sinto como se a morte fosse só o começo de um fim sem problemas e sem traumas... onde as pessoas poderiam ser mais felizes e mais compreensivas umas com as outras... onde eu poderia ter ajudado ou posso estar atrapalhando...
Depende do que cada pessoa pensa sobre mim... e o que agora nem importa mais.
O fim as vezes parece tão próximo que nem sei mais o que pensar...
Se consigo pensar é em me despedir daqueles que eu amo de verdade...
As pessoas não acreditam em mim quando eu digo que as amo, acham que eu falo da boca pra fora, mas falo com tanta veracidade que tenho medo de que na hora da real despedida elas apenas recebam como mais um 'EU AMO VOCÊ'...
Acho que pelo momento basta. Acho que se continuar vou chorar e isso não vai ser muito legal...

YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH!

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